Liliane e Toninho Pop
Por: Walter Brito
A foto acima é de dois possíveis deputados distritais do DF. Trata-se de duas figuras conhecidas da sociedade brasiliense, quer na Ceilândia, no Entorno de Brasília ou no Lago Sul. Liliane Roriz, filha do político mais influente no DF em todos os tempos, o ex-governador Joaquim Roriz e, o mais popular apresentador de rádio e televisão da história de Brasília, o Toninho Pop. Este, o seu próprio nome indica: popular. O radialista e apresentador de TV, apesar de ainda jovem é um velho conhecido dos brasilienses de todos os rincões. Ainda infante, começou no rádio. Hoje ele é sem dúvidas o mais famoso apresentador de rádio e televisão da capital de todos os brasileiros e, o comunicador brasiliense mais conhecido no país. De fala mansa e de bem com a vida, ao longo de sua carreira bem-sucedida, ele foi conquistando amigos que agora são seus eleitores. Toninho foi bem votado na eleição de 2010 para deputado federal, quando obteve mais de 20 mil votos. Agora ele disputa uma das vagas para a Câmara Legislativa do DF pelo PRTB. Por coincidência do destino, é o mesmo partido de sua amiga Liliane Roriz, na foto com ele. Ela disputa com o ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia, o primeiro lugar para o Parlamento Distrital. Nos últimos meses, Liliane vem revezando com o vice-presidente da Câmara, Agaciel, a liderança nas pesquisas. Nas últimas duas pesquisas do Instituto Directa/O Parlamento, Liliane ficou em segundo lugar, pontuando com 2,9% e 2,5% respectivamente. Por outro lado, Agaciel obteve 3,8% e 3,6% respectivamente. Já Toninho Pop, é o segundo colocado em seu partido, o PRTB, que é o mesmo de Liliane. Toninho pontuou na pesquisa da Directa/O Parlamento com 1%, quando ocupou o segundo lugar no partido e 10º lugar no compto geral. Ao que tudo indica, o partido de Liliane deve fazer três ou quatro deputados distritais. Além dos dois primeiros colocados, despontam como candidatos bons de votos, o Juarezão de Brazlândia, Guarda Jânio, Fernando Fernandes, Marcos Arruda, entre outros.
Toninho recebeu a reportagem do Cristal Pesquisas em seu escritório do Lago Sul, para uma entrevista exclusiva. Veja a íntegra do que foi dito pelo futuro deputado distrital do PRTB.
Cristal Pesquisas: Como foi participar da campanha que poderá conduzi-lo ao Parlamento Distrital?
Toninho Pop: É uma satisfação imensa sair por aí pedindo votos. É muito aperto de mão, e o melhor: “Uma receptividade muito grande do povo, o que nos entusiasma”. A maioria é formada por pessoas que me ouvem no rádio ou me assistem na televisão. Ao longo da minha vida de radialista e apresentador de TV, fui ganhando a confiança da população. Trata-se de uma parceria antiga, pois são mais de 30 anos no rádio.
CP: A pesquisa do Instituto Directa/O Parlamento, identificou um percentual significativo de intenção de votos que lhe favorecem. Como que o senhor avalia sua boa performance nas pesquisas?
TP: Todas as vezes que sai uma pesquisa, onde estamos bem colocados, é uma alegria muito grande. Entretanto ao mesmo tempo é muito preocupante, pois a pesquisa estimula, mas não pode desmotivar. O candidato não pode se entusiasmar e se acomodar pensando que já ganhou. Por isso, eu sempre trabalho como se estivesse em último lugar, apesar de a satisfação de saber que os eleitores estão citando o meu nome pelas ruas de Brasília. Acredito que tudo vem para nós na vida, no tempo de Deus! Hoje eu sinto que estou maduro e mais preparado para uma disputa como essa. Tenho fé que o esforço que estamos fazendo, eu e toda a minha equipe, aliado à nossa história em Brasília, certamente nos dará a vitória. Caso sejamos eleitos, cumpriremos os compromissos assumidos na campanha e, em “grande estilo”.
CP: Você pode destacar um de seus projetos rumo à Câmara Legislativa do DF?
TP: Temos que ter a consciência do que o deputado distrital pode ou não fazer. Alguns candidatos falam como se fossem candidatos a governador e podem fazer quase tudo. Acredito que o papel que cabe ao deputado distrital é fiscalizar as ações do governo, fazer leis que beneficiem a população, alocar recursos para determinadas obras. Dentro disso, o que posso fazer melhor é trabalhar em prol da educação, pois entendo que somente a educação de qualidade, muda efetivamente os destinos de um povo. Se formarmos bons cidadãos, logo vamos ter uma sociedade consciente. Dentro desse mote, defendo a escola em tempo integral. No entanto, o aluno não pode ficar lá só jogando pingue-pongue. Entendo que precisa de ter uma programação rígida e eficiente para capacitar nossos alunos. Temos que motivá-los a ter uma vida melhor. É claro que defendo com todas as forças uma remuneração justa para os mestres do saber, que são os professores. Ressalto ainda que, muito se falava em cursos técnicos para transformar os nossos jovens em marceneiro, bombeiro, entre outras profissões. Não tenho nada contra tudo isso, mais os nossos jovens hoje querem mais: ser artista, um craque na Internet, e também participar de diversas atividades esportivas. Foi por isso, que focamos o nosso projeto na escola de tempo integral. Repito: os mestres do saber precisam ser bem remunerados!
CP: Fale sobre a sua interação com o público da Rodoviária?
TP: Eu tenho um caixote e subo em cima lá na Rodoviária, no meio da galera. Com o meu megafone em punho, mando o meu recado, falando sobre toda a minha plataforma política. É o momento em que ouço a sugestão do povo e incluo as melhores no meu projeto. Talvez por isso, tenho tanto carinho do povo de todos os rincões. São quase 35 anos apresentando rádio e por último na televisão. Fico orgulhoso ao entrar nas casas de todos os segmentos da sociedade brasiliense por meio do rádio e da TV. Quando saio nas ruas, tenho uma relação muito forte com as pessoas. É nas ruas que acontece a troca de energia entre o radialista e os nossos ouvintes. A Rodoviária é o lugar onde sentimos o termômetro da eleição.
CP: Mande uma mensagem para os leitores de nosso site, referente à eleição de domingo, 05 de outubro?
TP: Já dizia Bertolt Brecht: “O pior analfabeto, é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida: o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e dos remédios. Depende exclusivamente das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo: “Odeio a política e os políticos”, não sabe ele que, da sua ignorância política, nascem: a prostituta, o menor abandonado e, o pior: os mais perigosos bandidos. Nessa linha, o vigarista; o pilantra, o corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Nesse momento, muita gente reclama e não vota. Anula o voto, vota em branco e etc. O meu recado é o seguinte: Quem pode mudar a nossa situação, somos nós mesmos, pois o voto é a procuração que a gente dá para a pessoa trabalhar em nosso nome. Se está ruim por exemplo, o governo que não presta, que falta transporte, falta saúde, que não faz nada, tem que sair. Para isso acontecer, temos que usar a nossa arma que é o voto, e não anular o voto! Se você me conhece pelo rádio, pela televisão, lá do megafone na Rodoviária ou em outros cantos de Brasília, não anule o seu voto. Finalmente, peço-lhe, faça a sua parte. Sua parte é exatamente escolher bem os seus representantes e votar. Com muita humildade peço por meio da reportagem do Instituto Cristal e do repórter e amigo Walter Brito, o seu voto no número: 28222.